A.·.R.·.L.·.S.·. Libertas Quae Sera Tamem
Oriente de Ipanema - Minas Gerais
Reuniões às Quintas-feiras às 19:30h. e às 20:00h no horário de verão.
Rua Tiradentes, 80 - Centro - Ipanema - MG.
A Ordem DeMolay não é uma maçonaria mirim ou uma maçonaria para jovens, é uma entidade que tem seus próprios estatutos, suas leis, etc. porém para o funcionamento de um Capítulo, é necessario que o mesmo seja patrocinado por uma loja maçonica, a mesma empresta aos jovens da Ordem DeMolay o seu templo, para que os mesmos possam fazer suas reuniões e como loja patrocinadora, a mesma também deve indicar um conselhos de maçons, para apoiar e ajudar estes jovens em seus trabalhos.
No caso do Capítulo Ipanema nº 553 a loja patrocinadora é a Loja Maçonica Libertas Quae Sera Tamem, fundada em 28 de maio de 1943.
Sobre maçonaria.
Liberdade, Igualdade e Fraternidade
A
Maçonaria é uma sociedade discreta, na qual homens livres e de bons costumes,
denominando-se mutuamente de irmãos, cultuam a Liberdade, a Igualdade e a
Fraternidade entre os homens. Seus princípios são a Tolerância, a Filantropia e
a Justiça. Seu caráter secreto deveu-se a perseguições, à intolerância e à
falta de liberdade demonstrada pelos regimes reinantes da época. Hoje, com os
ventos democráticos, os Maçons preferem manter-se dentro de uma discreta
situação, espalhando-se por todos os países do mundo. Sendo uma sociedade
INICIÁTICA, seus membros são aceitos por convite expresso e integrados à
irmandade universal por uma cerimônia denominada "Iniciação". Essa
forma de ingresso repete-se, através dos séculos, inalterada e possui um
belíssimo conteúdo, que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os
princípios filosóficos que sempre inquietaram a humanidade. O neófito ingressa
na Ordem no grau de Aprendiz. Ao receber instruções e ensinamentos, galga ao
grau de Companheiro e após período de estudos, chega ao grau máximo do
Simbolismo, ou seja, o Grau de Mestre Maçom. Os Maçons reúnem-se em um local ao
qual denominam de Loja, e dentro dela praticam seus rituais. Estes são
dirigidos por um Mestre Maçom experimentado, conhecido por Venerável Mestre. Suas
cerimônias são sempre realizadas em honra e homenagem a Deus, ao qual denominam
de Grande Arquiteto do Universo. Seus ensinamentos são transmitidos através de
símbolos dando assim um conhecimento hermenêutica profundo e adequado ao nível
intelectual de cada indivíduo. Os símbolos são retirados das primeiras
organizações Maçônicas, dos antigos mestres construtores de catedrais.
"Maçom" em francês significa pedreiro. Devido a esse fato encontramos
réguas, compassos, esquadros, prumos, cinzéis e outros artefatos de uso da Arte
Real, ou seja, instrumentos usados pelos mestres construtores de catedrais e
castelos, que são utilizados para transmitir ensinamentos. Por possuir um
conhecimento eclético, a Maçonaria busca nas mais diversas vertentes suas
verdades e experiências, dando um caráter universal a sua doutrina. A Maçonaria
não é uma religião, pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa é o
culto à divindade. Cada Loja possui independência em relação às outras Lojas da
jurisdição, mas estão ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente, sendo estes
soberanos. Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de
"potência". Essa é uma divisão puramente administrativa, pois as
regras, normas e leis máximas, denominadas "Landmarks", são comuns a
todos os Maçons. Um dos Landmarks básicos da Ordem é que o homem, para ser
aceito, deve acreditar em um princípio criador, independente de sua religião.
Seus integrantes professam as mais diversas religiões. Como no Brasil a grande
maioria dos brasileiros são cristãos, adota-se a Bíblia como livro da lei. Em
outra nação, o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderá ser o
Alcorão, o Torá, o livro de Maomé, os Vedas, etc, de acordo com a religião de
seus membros. No preâmbulo da primeira Constituição editada pela Grande Loja,
ficam registrados de forma clara os princípios em que se baseia a Ordem:
·
"A Maçonaria
proclama, como sempre proclamou desde sua origem, a existência de um Princípio
Criador, sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo";
·
"A Maçonaria
é, portanto, acessível aos homens de todas as raças e de todas as crenças
religiosas e políticas";
·
"É uma escola
mútua que impõe este programa: obedecer às leis do País, viver segundo os
ditames da honra, praticar a justiça, amar o próximo, trabalhar incessantemente
pela felicidade do gênero humano e para conseguir a sua emancipação progressiva
e pacífica."
·
"A Maçonaria
não impõe nenhum limite à livre investigação da Verdade, e é para garantir a
todos essa liberdade que ela de todos exige tolerância";
·
"A Maçonaria
proíbe em suas Oficinas toda discussão sobre matéria partidária, política ou
religiosa; recebe os homens quaisquer que sejam as suas opiniões políticas ou
religiosas, humildes, mas livres e de bons costumes";
·
"A Maçonaria
tem por fim combater a ignorância em todas as suas manifestações"
Maçons
famosos fundaram diversas entidades que prestam serviços à humanidade. Vejamos
alguns exemplos:
·
Os escoteiros por Robert
Baden Powell;
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O Clube de Rotary por Paul
Harris;
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O Clube de Lions por Melvin
Jones;
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A Ordem DeMolay, por Frank Sherman Land.
|
A
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL foi decretada e solicitada a Dom Pedro I em uma sessão
Maçônica realizada em 20 de agosto de 1822. Este dia é dedicado ao Maçom
brasileiro. O Marechal Deodoro da Fonseca, iniciado na Loja "Rocha
Negra" de São Gabriel, Rio Grande do Sul, PROCLAMOU A REPÚBLICA em 15 de
novembro de 1889.
FAQ. (Perguntas mais frequentes)
A Maçonaria é uma
instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.
É Filosófica porque em seus atos e cerimônias ela
trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as
leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.
É filantrópica porque não esta constituída para
obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações
e seus recursos se destinam ao bem estar do gênero humano, sem distinção de
nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos
homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.
É progressista
porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio
criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições.
E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade,
nem reconhece outro limite nessa busca senão a da razão com base na ciência.
A liberdade dos
indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade
de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, raça ou
nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos
filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a
fraternidade entre todas as nações.
- Ciência –
Justiça – Trabalho. – Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los;
Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas; Trabalho por meio do
qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Em uma
palavra, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social
da humanidade.
- Seu objetivo é a
investigação da verdade, o exame da moral e prática das virtudes.
- Moral é para a
Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei natural e
universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração
científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres
e a razão do uso dos nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da
nossa alma sentimos o triunfo da verdade e da justiça.
A Maçonaria
entende que virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo sentido; é o
cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família
sem interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante ao
sacrifício e nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever.
A Maçonaria
entende por dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da sociedade. Porém
não basta respeitar a propriedade apenas, mas, também devemos proteger e servir
os nossos semelhantes. A Maçonaria resume o dever do homem assim: "Respeito
a Deus, amor ao próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a
maior síntese da fraternidade universal.
Sim, é religiosa,
porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador,
absoluto, supremo e infinito ao qual se dá o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO,
porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do
materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a
interpretação verdadeiramente religiosa do UNIVERSO, formam a base de
sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônica.
Não. A Maçonaria
não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre
si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E esse seu
esforço de união dos homens, admite em seu seio as pessoas de todos os credos
religiosos sem nenhuma distinção.
Não, porque a
Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem
em um só Criador, o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus. Geralmente existe
essa crença entre os católicos, mas, ilustres prelados tem pertencido à Ordem
Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre
Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don
Ramon Ignácio Mendez, Padre Diogo Antônio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da
Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca
e muitos outros.
Filósofos como
Voltaire, Goethe e Lessing; Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; Militares
como Frederico o Grande, Napoleão e Garibaldi; Poetas como Byron, Lamartine e
Hugo; Escritores como Castellar, Mazzini e Espling.
Não. Também na
América houve. Os libertadores da América foram todos maçons. Washington nos
Estados Unidos; Miranda o Padre da Liberdade sul-americana; San Martin e
O’Higgins, na Argentina; Bolívar no Norte da América do Sul; Marti em Cuba;
Benito Juarez no México e o Imperador D. Pedro I no Brasil.
D. Pedro I, José
Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias),
Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles,
Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington
Luiz, Rui Barbosa e muitos outros.
A Maçonaria é
eminentemente tolerante e exige dos seus membros a mais ampla tolerância.
Respeita as opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens,
reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente
respeitáveis e rechaça toda pretensão de outorgar situações de privilégio a
qualquer uma delas em particular.
A ignorância, a
superstição, o fanatismo. O orgulho, a intemperança, o vício, a discórdia, a
dominação e os privilégios.
Não, pela simples
razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários
países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos
em dicionários, enciclopédias, livros de histórias, etc. O único segredo que existe
e não se conhece senão por meio de ingresso na instituição são os meios para se
reconhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de
interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos.
A Independência, a
Abolição e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa
história, em que maçons tomaram parte ativa.
Crer na existência
de um princípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente se
seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma
profissão ou ofício lícito e honrado que lhe permita prover as suas
necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da
Instituição.
Em princípio, tudo
aquilo que se exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos
seus estatutos regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de
acordo com os princípios que as regem; amor a Pátria; respeito aos governos
legalmente constituídos; acatamento às leis do país em que viva, etc. E em
particular: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta correta e digna
dentro e fora da Maçonaria; a dedicação de parte do seu tempo para assistir às
reuniões maçônicas; à pratica da moral, da igualdade e da solidariedade humana
e da justiça em toda a sua plenitude. Ademais, se proíbe terminantemente dentro
da instituição, as discussões políticas e religiosas, porque prefere uma ampla
base de entendimento entre os homens afim de evitar que sejam divididos por
pequenas questões da vida civil.
É um lugar onde se
reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que
lhe são permitidas, em um ambiente fraternal e propício para concentra sua
atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e desenvolver
seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a
missão do homem na vida , recordando-lhes constantemente os valores eternos
cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da verdade.
A possibilidade de
aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se, de conviver com pessoas que,
por suas palavras, por suas obras, podem constituir-se em exemplos; encontrar
afetos fraternais em qualquer lugar em que se esteja dentro ou fora do país.
Finalmente, a enorme satisfação de haver contribuído mesmo em pequena parcela,
para a obra moral e grandiosa levada a efeito pelo homens. A Maçonaria não
considera possível o progresso senão na base de respeito à personalidade, à
justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens. Ostenta o seu
lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" com a abstenção das
bandeiras políticas e religiosas. O segredo maçônico, que de má fé e
caluniosamente tem se servido os seus inimigos para fazê-la suspeita entre os
espíritos cândidos ou em decadência, não é um dogma senão um procedimento, uma
garantia, uma defesa necessária e legítima, porém como inevitavelmente tem
sucedido com todo direito e seu dever corretivo, o preceito das reservas
maçônicas já tem experimentado sua evolução nos tempos e segundo os países. A
Maçonaria não tem preconceito de poderes, e nem admite em seu seio, pessoa que
não tenha um mínimo de cultura que lhe permita praticar os seus sentimentos e
tenham uma profissão ou renda com que possa atender às necessidades dos seus
familiares, fazer face às despesas da sociedade e socorros aos necessitados.
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